terça-feira, 22 de maio de 2012

Redução na taxa de IPI e IOF



O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou na noite desta segunda-feira (21) redução nas taxas sobre Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para compra de carros e no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), dentre outras, como maneira de estimular a economia brasileira e combater o aumento dos juros. As reduções no IPI valem até 31 de agosto de 2012 e as do IOF não têm data definida.

O IPI para carros de até mil cilindradas (1.0) cai de 7% para zero. Para carros importados, esses valores caem de 37% para 30%. Carros de mil a duas mil cilindradas que usem álcool e gasolina (flex) terão IPI passando de 11% para 6,5%. Carros importados terão alíquota reduzida de 41% para 35,5%. Para utiliários, a queda será de 4% para 1%, no casso de empresas instaladas no país, e para importados será de 34% para 31%.

Já o IOF no crédito ao consumo para pessoa física cai de 2,5%% para 1,5%.

Para o setor automativo, o governo também fez um acordo com o sistema financeiro. Os bancos privados e públicos se compromentaram a aumentar o crédito e o número de parcelas do pagamento, além de reduzir o valor de entrada para a aquisição de bens.
Mantega explicou porque os setores automativos e de bens de capital foram escolhidos para receber os pacotes de estímulo agora. "Ao longo do ano nós temos feitos desonerações em vários setores. Têxtil, calcados, confecções, bens de capital... (...)", disse, destacando também a importância do setor automotivo para o Brasil. "O Brasil tornou-se ano passado o terceiro país com indústria automobilística no mundo", acrescentou - o país está atrás dos EUA e da China.


"Os que se enquadram nessa questão terão queda de 11% para 6,5%. "A isenção atinge a maioria das montadoras instaladas no Brasil", disse o ministro.

"O custo para equalização destes quatro ítens que eu falei agora está avaliado em R$ 619 milhões", explicou Mantega durante o pronunciamento. Ao todo, o ministério avalia que o governo deixará de arrecadar R$ 2,1 bilhão.

Fonte original: http://www.acritica.net

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